Intervenções

Juan Miguel Aguado na sessão de encerramento

A sessão de encerramento do 1º Encontro da Montanha “Jornalismo e Redes Móveis” esteve a cargo de Juan Miguel Aguado, professor na Universidad de Murcia. “De la cuarta pantalla al medio líquido: concepciones divergentes sobre la integración del medio móvil en el ecosistema mediático” foi o tema da comunicação que encerrou este evento com chave de ouro.


Juan Miguel Aguado considera que estamos a caminhar para um ecossistema mediático líquido, uma ideia impulsionada pelo aparecimento do meio móvel. Segundo o investigador a relação entre identidade do utilizador e dinâmicas de consumo é fundamental para compreender este processo de transformação a que assistimos. “As relações sociais, a fluidez, a rapidez, a velocidade, juntamente com a construção da identidade dos sujeitos sociais são características da sociedade líquida que defende Baumann”, explica. Juan Miguel Aguado considera que “o telemóvel constitui um novo meio vinculado à identidade do utilizador que desvincula a comunicação do lugar”. A personalização, a fragmentação, a diluição entre o espaço público e privado, a estreita vinculação consumo/ identidade são alguns dos pontos que caracterizam o meio líquido.
O docente lembra que o telemóvel “não é nem uma TV em miniatura nem o irmão tonto da Internet” e deixou quatro ideias chave: 1) a comunicação móvel tem a ver com a relação entre informação, situação, identidade e contexto social; 2) o conteúdo é o meio, não o fim; 3) ponto de inflexão: a definição da publicidade móvel; 4) as transformações estão apenas a começar.
Catarina Rodrigues

Juan Miguel Aguado é coordenador do livro “Sociedad Movil: Tecnologia, Identidad Y Cultura” (2009) juntamente com Inmaculada Martínez (Editorial Biblioteca Nueva). Esta obra resulta de trabalhos desenvolvidos pelo “Grupo de Investigación en Comunicación Social, Cultura y Tecnología (E_COM)”.

“Raio X do jornalismo mobile no Brasil”

Douglas Cavallari, na sua comunicação: “Raio X do jornalismo mobile no Brasil”, dá-nos uma visão anacrónica do tema no seu país; assim, refere que a “epidemia” do celular no Brasil atingiu proporções para além de todas as expectativas, principalmente nos grandes centros urbanos do Rio de Janeiro e em São Paulo. Embora o grande boom se tenha dado nestes centros urbanos, ao ponto de os jovens andarem na rua a ouvir rádio através do celular destronando assim o “velhinho” MP3, a verdade é que no interior não existem condições nem de cobertura de rede, nem financeiras, para que o fenómeno se alastre a todo o país, até porque as operadoras não estão interessadas em investir no Brasil profundo.
A moda do Smartphone é por um lado um gigante, mas por outro ainda está muito longe de ser o “el dorado” das comunicações. Para este investigador, a Internet ainda é o padrão, e a inovação é o móbil, isto acentua-se mais quando todas as operadoras encetam uma corrida para ver qual delas chega primeiro à meta. Salienta ainda, no entanto, que as tarifas no Brasil são muito mais caras que em Portugal.
Para Douglas Cavallari a televisão é ainda quem detém a maior parcela de audiências, eclipsando mesmo a rádio e as revistas no seu conjunto. Assim a tendência do MoJo é a de apostar nos conteúdos, pois a propaganda é a alma do negócio.
Entretanto o Jornalismo Mobile avança com as redes de televisão mais pequenas que a Rede Globo, tais como a TV Record que tem por lema: “Deixa que eu filmo”, e a TV Banteirantes cujo slogan é “Repórter Celular”, que mesmo perdendo ambas na qualidade da imagem, suplantam a Rede Globo em audiências por esta se reger pelo lema de “Padrão de Qualidade Globo”. Quando esta rede tenta acompanhar a “onda” do MoJo, passa mais tempo a desculpar-se pela má qualidade da imagem do que o tempo que demora a transmitir a notícia em si.
Cavallari afirma, também, que o panorama de investigadores no Brasil é muito pequeno, mas salienta que em Portugal o núcleo de investigadores é quase inexistente, pois à excepção da UBI, não descobriu mais nenhum centro que se dedique a tal investigação.
José Manuel Fernandes

Um quiosque no seu bolso

Isabel Libório (Vodafone) – O Jornalismo pode caber no bolso?

O telemóvel é uma extensão de nós próprios, um desafio cada vez mais importante para a área dos conteúdos. Esta é a posição de Isabel Libório, representante da Vodafone, que apresentou o infomobile como um novo (velho) meio de fazer face às exigências de um novo (velho) público. Actualmente, o telemóvel traz um novo desafio: satisfazer necessidades diferentes para o mesmo público, procurando responder cada vez melhor aos diversos papéis que este equipamento vem assumindo, com a crescente introdução de novas aplicações.

Entre os novos desafios da Vodafone encontram-se as expectativas e necessidades dos clientes: novos modelos de negócio, actualidade/imediatismo da informação, formato dos conteúdos e critérios de noticiabilidade e reprodução das edições tradicionais vs tailored for.

Isabel Libório descreveu a experiência da Vodafone na área da Internet móvel, desde 1999, com a introdução do sistema wap-microbrowser, que então apresentava informação escrita em wml (formato texto, a preto e branco), até ao momento actual, em que os utilizadores podem receber a actualização das últimas notícias, numa parceria com o jornal Público, além de informação diversa, como o estado do trânsito em tempo real, com geo-referenciação (enviada de acordo com a localização do aparelho), desporto ou meteorologia. O vídeo veio acrescentar valor a este serviço, subscrito pelo utilizador. A informação difundida é a mais relevante no momento, com critérios de noticiabilidade estabelecidos por aquele diário. O futuro será dispor de um verdadeiro quiosque no bolso, com todos os títulos de jornais disponíveis. A Vodafone posiciona-se, assim, no mercado internet@mobile, com um conceito assente em cinco componentes: people, apps, loja, mapas e música.

Por último, Isabel Libório apresentou o novo portal da Vodafone, sob o lema “Power to You”.
Graça Castelo Branco

“O acesso e a recolha de informação em mobilidade”


“O telemóvel é um centro de acesso à informação que está no bolso”. As palavras são de Rita Teixeira, da TMN, que falou sobre “O acesso e a recolha de informação em mobilidade”. A responsável centrou a sua apresentação em dois eixos fundamentais: consumo e produção. A responsável lembrou a existência de uma série de serviços à disposição do cliente e um acesso cada vez maior a este tipo de conteúdos.
A participação no 1º Encontro da Montanha foi para Rita Teixeira uma oportunidade para quebrar alguns mitos como a necessidade de um telemóvel caro para poder aceder à Internet e o custo elevado na compra de conteúdos. “No portal da TMN o cliente tem acesso a uma série de serviços que não vai ter que pagar”, explicou.
Segundo Rita Teixeira regista-se um crescimento no volume de utilização e com isso crescem também os conteúdos disponibilizados. A responsável considera que com o surgimento de equipamentos com funcionalidades cada vez mais avançadas surge também a necessidade de novas soluções de dados e tarifários. “Com a evolução da tecnologia desce o preço dos equipamentos, por isso temos hoje smart phones a preços bastante competitivos”, refere.
A descida de preços ao nível das comunicações constitui, para Rita Teixeira uma oportunidade de democratizar o acesso à Internet através do telemóvel. “No caso da TMN, a banda larga móvel já tem mais clientes que a banda larga fixa”.
A responsável da operadora móvel com maior número de clientes em Portugal sublinhou a importância de todos os cidadãos terem a possibilidade de publicar e produzir informação a qualquer hora e em qualquer lugar. Rita Teixeira referiu como exemplo a interacção com o Twitter através de uma simples SMS, e o lançamento recente da app store da TMN.
Num momento em que as fontes de informação se multiplicam não são só os amadores que têm novas possibilidades ao nível da produção informativa, também os profissionais podem “produzir um jornalismo mais rico, com fotos e vídeos produzidos no momento, e possibilidade de disseminação em várias plataformas”.
Catarina Rodrigues

Jornalismo Mobile: Primeiros Passos – Alexandre Brito

O jornalista Alexandre Brito, Coordenador da Redacção Multimédia da RTP, subordinou a sua apresentação ao “Jornalismo Mobile: primeiros passos”.
Na sua apresentação partilhou com a audiência a experiência da RTP na participação activa da redacção TV no site da RTP. Essa experiência consistiu na primeira grande operação de utilização do telemóvel como ferramenta de trabalho na cobertura das últimas eleições legislativas e autárquicas. Vantagens e desvantagens na utilização quer para a redacção como no directo foram alguns dos principais aspectos destacados pelo jornalista da RTP.
Albino Dores

“Jornalismo Mobile: a fusão a frio nos media”

Miguel Martins, jornalista e editor do Expresso Multimédia, apresentou a comunicação “Jornalismo Mobile: a fusão a frio nos media”. Inserido no painel temático “Meios de Comunicação” iniciou a sua apresentação afirmando que a fusão a frio ainda não acontece na ciência (que, no fundo, se resume a produzir uma enorme quantidade de energia- de uma forma não nociva para o ambiente – com muito menos esforço do que se produz hoje a energia que consumimos) e que esta talvez só seja possível daqui a 20 anos. No entanto, o jornalista faz uma analogia do processo com os Media, ressalvando que a fusão a frio na Comunicação Social pode acontecer já, desde que haja capacidade de analisar o futuro próximo sem a ideia de lucro imediato ser bloqueadora de possíveis soluções.
Foram apontados cinco constrangimentos em relação à produção de conteúdos jornalísticos para mobile, sendo o primeiro deles o Mind Set dos jornalistas, principalmente os da imprensa escrita. A motivação dos jornalistas é baixa para este tipo de jornalismo. Como segundo constrangimento, Miguel Martins aponta a incompatibilidade entre softwares de captação e publicação especialmente no que se refere a formatos pois nem todos os telemóveis são iPhone. A necessidade de formação permanente dos jornalistas para permitir a rápida evolução de aparelhos móveis foi apontada como terceiro constrangimento. O bloqueio de conteúdos para a web também foi apontado como um obstáculo. Por último é referido o modelo de negócio frágil e pouco rentável que este tipo de jornalismo ainda representa.
Como constrangimentos à recepção de conteúdos jornalísticos em mobile são apontados também cinco factores: serviço pago; a falta de conteúdos diferentes/alternativos dos que se encontram em sites de informação; a impossibilidade do receptor comentar ou acrescentar informação ao que é publicado; a dependência de boa cobertura de rede e finalmente a necessidade de investimento em telemóveis caros de última geração.
Para chegar a audiências repartidas é vital aproveitar o que já está feito e para tal é necessário “cruzar, cruzar, cruzar”.
A meta a atingir pelo jornalista é conseguir que alguém veja no telemóvel o que aparece no jornal. O exemplo dado por Miguel Martins já existe e é praticado no norte da Europa, o Shot Code, que permite ao utilizador cruzar informação entre meios de comunicação, utilizando, para o efeito, uma espécie de código de barras, o “shot code”. Com este exemplo, procurou apresentar aquilo que considera ser o modelo ideal de jornalismo mobile.
Miguel Martins terminou a sua intervenção com exemplos de algumas experiências jornalísticas realizadas pela equipa do Expresso utilizando apenas o telemóvel.
Madalena Sena

António Granado – “o painel da dura realidade da comunicação social”

António Granado, Jornalista, editor do publico.pt, professor de Jornalismo na Universidade Nova de Lisboa, falou-nos do “Jornalismo móvel: entre o sonho e a realidade” integrado no painel Meios de Comunicação – “o painel da dura realidade da comunicação social” como ele o renomeou.

Começou por fazer um estado da arte através da apresentação de uma série de gráficos retirados do relatório da WAN 8.4 – Winning Mobile Strategies, comprovativos das taxas de crescimento no uso do telemóvel para recepção de dados nos últimos anos. Em 2001, a Europa registava 60% de utilização de telemóvel unicamente para serviços de voz. Em comparação, em 2006, o uso exclusivo do telemóvel para serviços de voz passou a ser de 20%. O mesmo relatório apresenta uma projecção dos próximos quatro anos para os EUA segundo o qual a taxa de crescimento em gastos em publicidade móvel chegará a atingir os 69,9% no ano de 2012, e os 3330 Milhões de Dólares em 2013.Ficou assim claro para todos que o uso do telemóvel se alterou nos últimos anos. O telemóvel é já, actualmente, um interface de acesso a informação.

Apesar da clara evidência do poder do meio, da adesão dos utilizadores e da sua viabilidade económica, o autor não escondeu o desânimo por nada disto constituir a realidade do Público. Um ano volvido sobre a abertura da versão para iPhone, este meio representa já 0,6% dos leitores. No entanto, não existe efectivamente um investimento do jornal neste novo meio de comunicação.

Nos últimos anos, o Público tem apostado essencialmente em serviços de “sms” e “mms” para a Vodafone e a Optimus, sob forma de alertas.

Uma das primeiras tentativas do Público para desenvolver um jornalismo móvel foi a difusão de notícias através de pacotes de informação disponibilizados pelas operadoras de telecomunicações. São exemplo “o público móvel”, “os jogos da sorte” e “a revista de imprensa”, todos disponibilizados pela Optimus.

Outra experiência aconteceu em 2007 com o lançamento do site para telemóvel – móvel.publico.pt. Um site muito simples, sem recurso a qualquer elemento multimédia, no qual as notícias são apresentadas apenas sob forma de texto, tornando-o mais leve e, consequentemente, mais económico.

Desde de Outubro de 2008 passou a disponibilizar o i.pubico.pt para a plataforma iPhone. Apesar dos gráficos apresentados ilustrarem o franco crescimento do número de leitores através dos dois portais móveis, a produção de conteúdos do Público para este meio é “Zero”. As notícias da página Web são utilizadas directamente para as plataformas móveis.

O autor afirmou não haver jornalismo móvel no Público por falta de investimento e de visão do que pode ser o futuro das comunicações móveis. Sem conteúdos não há venda de pacotes de dados. A falta de recursos humanos no desenvolvimento de conteúdos para a plataforma móvel é outro dos problemas apontados pelo Professor António Granado.
Cláudio Ferreira

O Sapo e a multiplataforma


O Engenheiro Benjamin Júnior, Licenciado em Electrónica e Mestre em Electrónica e Telecomunicações pela Universidade de Aveiro, foi um dos co-fundadores do Sapo e actualmente dirige a área de Multiplataformas deste portal. Veio a estes Encontros apresentar os projectos que o Sapo está a desenvolver para as comunicações móveis, que se inserem no âmbito das multiplataformas.

A abordagem do Sapo às comunicações móveis está naturalmente associada ao longo historial deste bem sucedido portal Web, cujo nome está indelevelmente inscrito na história da Internet em Portugal. Benjamin Júnior começou precisamente por destacar as características particulares do Sapo e o seu posicionamento no universo Web. O Sapo funciona como um conjunto de serviços, na forma de um Portal, que passa por ser sobretudo um hub de conteúdos. Desde a sua génese que o Sapo procurou parcerias com produtores de conteúdos, garantindo-lhes as necessárias audiências. O Sapo é actualmente um dos portais mais procurados pelos portugueses e conta com mais de um milhão de visitas diárias. Uma das principais áreas de negócios do Sapo são também os chamados User Generated Contents, ou seja, conteúdos gerados pelos próprios utilizadores e que habitualmente consistem em vídeos, fotos ou blogues. O Portal Sapo compete aqui directamente com gigantes como o Youtube ou o próprio Blogspot. Por fim, o Sapo investiu grandes esforços na criação do Sapo Local, que congrega a informação de 400 fontes locais, entre jornais, revistas, rádios e diversas associações.

Uma das preocupações sempre presentes na estratégia do Sapo é o conceito de Georeferência. Ou seja, o portal funcionaria como um pipeline de conteúdos, tanto de parceiros como de utilizadores, especialmente direccionado para os usuários de uma determinada região.

Foi á luz dos resultados já obtidos na Web que o Sapo pensou a sua estratégia para o Mobile. Ou seja, enquanto depositário e difusor de conteúdos, caberia ao Sapo adequar estes mesmos conteúdos a um novo meio, neste caso os dispositivos móveis. Segundo Benjamin Júnior, a aposta do Sapo é precisamente na “apresentação de conteúdos de outra forma”. Tendo em conta a vasta experiência do Portal no universo Web, o Sapomobile apostou em particular nos browsers, baseando-se na linguagem universal e no interface rico que algumas marcas têm desenvolvido, principalmente o iphone. A adequação dos conteúdos a este novo dispositivo envolve algum esforço, na medida em que é necessário mudar a embalagem e despojar o conteúdo de tudo o que não funcione no novo suporte.

Benjamin Júnior apresentou números que ilustram o sucesso deste serviço, que desde a sua génese, em 2007, não parou ainda de crescer. O Sapomobile conta agora com cerca de quinhentas mil visitas semanais. A maior parte dos utilizadores procuram sobretudo notícias, onde se incluem também o desporto e o entretenimento, mas também utilidades, como a listagem de farmácias de serviço ou os relatórios de trânsito.

Em suma, a posição do Portal Sapo perante as comunicações móveis assenta no conceito de Multiplataformas, adaptando os conteúdos para os mais diversos suportes, seja a Web, as comunicações móveis ou a própria IPTV. Benjamin Júnior concluiu dizendo que em tecnologia a imprevisibilidade é uma constante, dando como exemplo o IPTV, onde se esperam grandes evoluções.

Francisco Merino

Marco Oliveira (LabCom) – “Notícias para dispositivos móveis”


O sexto interveniente, Marco Oliveira, da LabCom trouxe-nos um paper sobre “Notícias para dispositivos móveis: Aplicações web e nativas”.

Na sua abordagem ao tema, destaca-se a apresentação de uma sinergia entre a informação e a tecnologia.

A palestra foi apresentada em três parâmetros: Motivação, Problemas e Aplicações.

No quadro da motivação, foi reforçada a ideia, de que deve haver uma forte adaptação da portabilidade Web com a mobilidade que os dispositivos moveis apresentam, diminuindo assim o custo do download através da computação nativa.

No quadro dos problemas, Marco Oliveira destaca que a aplicação da tecnologia Desktop para dispositivos moveis poderá ser condicionada pela dimensão dos mesmos.

Tirar partido de factores como GPS, banda larga e plataformas de conteúdos multimédia, tais como, o vídeo, o som e a fotografia tornam-se numa obrigação, afim de melhorar a informação para o utilizador.

Marco Oliveira afirma ainda que os telemóveis “mudaram a vida das pessoas no panorama da navegação Web”, dando como exemplo uma subida de 25% de novos utilizadores desta realidade, nos E.U.A.

A funcionalidade das aplicações desktop e mobile obedecem aos mesmos parâmetros em termos de funcionalidade e organização, tais como a estrutura e formatos, sendo o caso do arquivo uma excepção.

No caso de web mobile e aplicações nativas, é de destacar algumas diferenças, tais como a instalação da aplicação no próprio dispositivo (aplicações nativas), melhorando o desempenho do equipamento.

Como conclusão, Marco Oliveira afirma que a interacção com a notícia deve ser feita de forma diferenciada para os conteúdos moveis, sendo a adaptação contextual uma prioridade.

Também se pretende uma maior exploração das capacidades dos dispositivos móveis e uma sensibilização dos profissionais de informação afim de adaptarem os seus conteúdos a esta nova realidade.

Interrogado sobre projectos de futuro, o orador referiu a criação de um sistema de notificação e distribuição de noticias semelhante ao SMS, assim como novas plataformas de comunicação nativa, tais como a introdução do modo “falar” e do resumo automático de informação.
Ruben Almeida

Anexos :

http://www.labcom.pt/ficheiros/n4md-encontros-labcom-2009.pdf

Painel “Aplicações Informáticas”