Não é ficção científica. O primeiro telemóvel que pode ser enrolado e colocado no bolso é já um projeto dos principais fabricantes de telemóveis. Quanto ao lançamento prevê-se que seja ainda este ano, comunica a TVI24.

O grafeno, material flexível semelhante ao plástico, vem permitir que no futuro o telemóvel seja igualmente computador e relógio de pulso, podendo ser dobrado e transportado com maior facilidade.

Assim, pode-se mesmo referir que uma das característica essenciais do webjornalismo – a instantaneidade – deverá ser reforçada. Salienta-se a rapidez de recolha e edição de imagem, som e vídeo, bem como a rapidez da publicação de informação. Este dispositivo, uma fusão de telemóvel e computador, integrará todas as aplicações necessárias ao webjornalista, cujo género noticioso se define pela multimedialidade (texto, imagem e áudio).

Um artigo publicado pelo jornal Público, no passado mês de Fevereiro, dá-nos conta de uma das potencialidades mais recentes para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Trata-se de um metal – o grafeno – resistente e de pequena espessura, descoberto em 2004. Segundo os especialistas, o material com uma resistência 200 vezes superior ao aço, implicará uma revolução nos dispositivos móveis. Esta nova realidade irá possibilitar o desenvolvimento de aparelhos electrónicos até então considerados impensáveis.

Nuno Peres, professor do Departamento de Física da Universidade do Minho, acrescenta que o grafeno irá “trazer maior resistência e flexibilidade” aos ecrãs tácteis de computadores e telemóveis.

Obtido directamente da grafite, afirma-se que este género de metal (grafeno), poderá transformar-se no “plástico do futuro”, destacando-se por outro lado a sua “excelente condução de corrente eléctrica”.

http://boasnoticias.clix.pt/mobile/noticias.php?id=8559

http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=744:um-material-magico&catid=18:artigos&Itemid=98

Tomi Ahonen faz num post recente o estado da situação sobre telemóveis em 2012, resumindo os dados principais do seu livro Tomi Ahonen Almanac 2012. O que mais espanta é a dimensão desses números. A indústria de telemóveis é uma das maiores indústrias do planeta e uma das que se encontra em maior expansão. O planeta conta 7 mil milhões de habitantes e o número de subscritores de telemóveis é de 5,9 mil milhões. 4 mil milhões de pessoas (unique subscribers) têm telemóvel (os outros subscritores são de pessoas com mais de um telemóvel). Uma em cada cinco pessoas traz consigo dois telemóveis. Nenhuma outra indústria teve um tal crescimento em tão pouco tempo.

Do conjunto de telemóveis em uso cerca de 20% são já smartphones. Mas essa percentagem não pára de aumentar. No último trimestre de 2011 cerca de um terço, 33% de telemóveis vendidos, eram smartphones. Dado que  as chamadas de voz são apenas uma das muitas actividades que se já fazem com os telemóveis, pode-se questionar a propriedade de considerar esses dispositivos como telefones móveis. São, na verdade, bem mais que isso. São tudo em um; pequenos computadores que servem para comunicar, trabalhar e entreter.

O jornalismo on-line tornou-se um bom aliado para todos os praticantes desta modalidade. A prova disso é as redes sociais, que já se encontram formatadas para todos os tipos de telemóveis e tablets, como acontecesse com o facebook e o twitter. http://www.blogdorogerio.com.br/?p=4525 .  No caso dos jornais on-line, antes de publicarem o seu artigo na sua própria página, lançam duas ou três frases resumidas sobre os mesmos, em pequenos posts nas redes sociais. O que eles pretendem com isso? Chamar a atenção ao cibernauta para que este passe de um simples navegador, para um leitor assíduo da edição on-line em questão. Se resulta? Obviamente, e o que mostra isso é o crescimento de aplicações e ferramentas gratuitas para todos os hardwares, onde seja possível, apenas através do acesso à internet.

http://celularestelemovel.blogspot.com/2011/01/aplicacao-facebook-e-twitter-gratis.html

Existe também o caso do blogger que embora seja uma rede social não é tão “prática” como o facebook ou o twitter, porque não tem a mesma quantidade de seguidores e vive das visitas e dos comentários diários. No entanto também já este está disponível para tablets e telemóveis, o que vai ajudar no seu crescimento enquanto rede social. É raro o jornalista que já não tenha um blog, e são muitos os que embora não noticiem lá os acontecimentos, comentam-nos e dão a conhecer os seus pontos de vista a todos os que visitam a sua página. Se é jornalismo o que eles fazem? Talvez não, mas ajudam os cidadãos a visualizar vários pontos de vista da mesma notícia. http://www1.folha.uol.com.br/blogs/

Exemplo de aplicação de blog para telemóvel

2011 foi um ano marcado pela evolução dos smartphones, dos tablets e de acontecimentos importantes, a eles associados. Falo, por exemplo, daPrimavera Árabe, que foi em parte (como algumas manifestações no Egipto), convocada através das redes sociais que se encontram disponíveis nos sistemas móveis e noticiada também através dos mesmos. De acordo com Christian Espinosa, professor que lecciona jornalismo móvel na Universidad Mayor de Chile e Monteavila na Venezuela, 2012 é o ano da completa afirmação de dispositivos móveis. E dá até alguns conselhos para os jornalistas que estejam a começar a usar o seu telemóvel como instrumento de trabalho: através do microblogging (textos mais pequenos, mas mais fáceis de partilhar); através do feedback da comunidade, mais fácil de receber em qualquer hora e local nos dispositivos móveis; através do uso do GPS, procurando a fonte no local do acontecimento ou na realização de um plano de distribuição, de forma a colocar a sua notícia à luz de todo o mundo e com uma maior visibilidade. Este último, é, sem dúvida, um dos grandes benefícios do desenvolvimento do jornalismo móvel.

http://ijnet.org/pt-br/stories/jornalismo-m%C3%B3vel-deve-expandir-em-2012-afirma-especialista

O telemóvel, com todos os desenvolvimentos a si associados, revolucionou as vidas de todo e qualquer cidadão. Disso ninguém tem dúvidas. Mas se para o cidadão comum o telemóvel lhe veio possibilitar manter-se sempre em contacto, enviar e receber SMS e MMS, ouvir música (rádio ou mp3), fotografar, filmar, jogar e fazer uso das infinitas aplicações, ao cidadão profissional de jornalismo veio trazer-lhe bem mais que isso.

O jornalismo dos nossos dias parece, a cada dia que passa, alimentar-se, tanto na produção como na divulgação de conteúdos, das mais diversas funcionalidades do telemóvel. Mas não só. Do telemóvel, de smartphones, de PDA’s, de notebooks, entre outros. A possibilidade de mobilidade, que estes instrumentos proporcionam aos profissionais de jornalismo, faz, essencialmente, esquecer a ideia de deadline. Através do seu smartphone, por exemplo, e fazendo uso das aplicações mais adequadas para o caso, o jornalista não corre o risco de perder informações ou imagens importantes, ao ter de correr para a redacção, sob pressão de ter de terminar a peça, quando os acontecimentos ainda podem estar em desenvolvimento. O jornalista acaba por ter a possibilidade de entrevistar os envolvidos no acontecimento, tirar as suas notas, fotografar e até filmar, através do seu telemóvel. Depois de produzida e editada a notícia, no próprio smartphone, basta que através do acesso à internet, divulgue o seu trabalho, em tempo real. Segundo o jornalista brasileiro Fernando Firmino da Silva, “o mais importante nessa perspectiva não são as tecnologias, mas a mobilidade que elas proporcionam ao repórter para que ele possa exercer suas atividades (coleta de informações, entrevistas, edição e publicação de notícias) de qualquer lugar sem a necessidade de deslocamento até uma redação física”.

Mas relativamente à qualidade do trabalho jornalístico feito nestas condições, será ela superior à qualidade do jornalismo que temos conhecido até aqui? Em termos de escrita talvez a questão não se ponha, mas e em termos de qualidade das imagens? Terão já os smartphones câmaras fotográficas e de filmar incorporadas com qualidade semelhante àquelas que têm vindo a ser usadas pelos meios de comunicação social?

Registos da “Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação” foram publicados e demonstraram que existe uma queda acentuada na compra de jornais diários em suporte de papel. Se isto me assusta? Nem um pouco, pois, não quer dizer que as pessoas deixem de ler o jornal, mas sim, que deixaram de o ler num registo impresso e passaram a dar uso as novas tecnologias, passaram a ler o seu jornal de em formato online. Se me deixa triste? Um pouco, pois onde esta o cheiro a papel? Onde está a luta com as folhas que teimam a embrulhar-se? Onde esta o vizinho a passear com o jornal debaixo do braço? Pois cada dia se vê menos. Mas as tecnologias estão a evoluir à velocidade da luz e nós só temos é de as acompanhar.

http://www.publico.pt/Media/vendas-em-banca-de-jornais-diarios-caem-46-em-2011–1535783

A nova actualização do Google Docs vem ajudar os jornalistas a actualizar e melhorar os seus textos a partir dos seus androids. Onde quer que estejam, desde que tenham o seu telemóvel já podem fazer actualizações. O novo Google Docs permite a que após a actualização, esta seja vista em tempo real e que possa ser modificada novamente caso seja necessário, também em tempo real.

http://www.youtube.com/watch?v=iwmG43D0vD4&feature=player_embedded

Esta aplicação tem um formato mais facilitado e utiliza várias cores para que seja mais fácil a pessoa identificar os seus artigos, bem como o dos seus colegas ou os seus preferidos.

http://www.tecnologia.com.pt/2012/02/nova-versao-do-google-docs-para-android/