Tu Publicas? Tu Noticias?

Para quê um curso de jornalismo, se todos os comuns humanos podem noticiar? Cada vez mais nos deparamos nas redes sociais com publicações de acontecimentos publicados por indivíduos comuns.
Praticamente todos os indivíduos, possuem telemóvel, e muitos deles, aparelhos de última geração, que conseguem captar imagem fantásticos. Depois de captarem determinados acontecimentos… publica-los em redes sociais é algo feito em segundos; e por vezes acontecimentos importantes são partilhados em redes sociais primeiro que nos espaços apropriados para os mesmos serem divulgados. Todos nós nos lembramos que foi através de um post no Facebook que ficamos a saber da morte do Michael Jackson, e só horas mais tarde é que a imprensa confirmou o facto.
As redes socias estão a roubar o protagonismo aos jornalistas? Ou podemos considerar as novas tecnologias uma ajuda ao trabalho jornalístico?

São já 2,9 milhões de portugueses com acesso à Internet móvel

O poste do TEK notícias remete para um Relatório da ANACOM sobre o serviço de acesso à Internet em Portugal no último trimestre de 2011. Vale a pena a consulta.

Tarifários de dados em Portugal II (versão tek do sapo)

Post no tek da sapo: Internet no telemóvel à medida do orçamento

Faz-se também uma comparação dos tarifários de dados nas operadoras de telemóvel. Inclui o tarifário da phone-ix, que, de tão mau, foi um acto de piedade tê-lo esquecido no post de ontem publicado aqui.

Tarifários de dados em Portugal. Mais barato na Optimus.

O jornalismo para telemóveis tem como condição base o acesso a dados no telemóvel e – muito importante! – os respectivos custos. Daí que seja do maior interesse comparar os tarifários de dados em Portugal.

1- Comecemos pelas redes de baixo custo, associadas às operadoras tradicionais: Uzo (96), Vodafonedirecto (91) e Rede4 (93).

A Uzo tem um tarifário de dados anão. Apenas tem preços por acesso ao dia, de 33 cêntimos por acesso até 100KB, de 66 cêntimos por acesso de 100 a 200KB, e de 99 cêntimos de 200KB a 10MB. Não tem preços para uma semana ou para um mês.
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Com a Vodafonedirecto a situação é simples: pura e simplesmente não tem tarifário de dados. Os utilizadores que se contentem com chamadas de voz e SMS. Uma vergonha.

A Rede4 é a rede de baixo custo que melhores condições oferece no tarifário de dados.  Além do tarifário diário de 10MB por 99 cêntimos tem 3 tarifários semanais: o Já de € 1, 25 por 25MB, o Plus de € 2,5 por 75MB e o Power de € 5 por 250MB.

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Ou seja, para quem quer telefonar para todas as redes por 12 cêntimos ao minutos e também pretende consultar o email e navegar pela Internet só lhe resta a Rede4. Tanto a Uzo como a Vodafonedirecto não são sequer alternativas.

2- Vamos agora às próprias operadoras: TMN, Vodafone e Optimus.

As diferenças aqui são menores. Todas as operadoras oferecem planos aceitáveis ou ao mês (TMN, Vodafone) ou à semana (Optimus), com a bitola situando-se nos 75 MB por €5 ou 500MB por €15.

Assim, temos o seguinte precário da TMN:

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O preçário da Vodafone é a bem dizer idêntico ao da TMN, apenas que com três opções.

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E, por fim, o preçário da Optimus, idêntico ao da Rede4, e que é feito à semana.

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Existe uma vantagem para a Optimus. Aliás, se alguém estiver interessado num tráfego intensivo de dados no telemóvel o preço do pacote Power, 250MB/5 €/semana é claramente o melhor. Neste caso, pode-se usar o telemóvel como modem do portátil (tethering)

Resumos de obras portuguesas no telemóvel

A Porto Editora tem já disponíveis para telemóvel resumos das obras Memorial do Convento, de José Saramago e Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro. Segundo pode ler-se no site da editora “A colecção Resumos Mobile pretende ser um guia de estudo para os alunos do ensino secundário que valorizam o rigor dos conteúdos sem esquecer a mobilidade”. Em breve serão disponibilizados resumos das obras Os Maias, de Eça de Queirós, Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, Mensagem, de Fernando Pessoa e Os Lusíadas, de Luís de Camões. Cada  resumo tem mais de 2 horas de áudio.

Skype nos Nokias. Que reacção das operadoras portuguesas?

O Skype encontra-se já disponível para uma grande variedade de Nokias. Telefonar à borla do telemóvel para outros utilizadores Skype já não é uma miragem. Ou então telefonar com o Skype-out a preços módicos para telefones fixos ou telemóveis no estrangeiro. Que vão fazer as operadoras em Portugal? Manter, por contrato, a proibição VOIP ou assumir que o VOIP é inevitável e tirar partido disso, estimulando o comércio de dados nos telemóveis (com tarifas planas, por exemplo) ?

Estudo sobre recepção de notícias nos móveis

Cá está. Os telemóveis são uma fonte em crescendo da informação noticiosa. O recentíssimo estudo do Pew Research Center, intitulado Understanding the Participatory News Consumer, mostra que um terço dos utilizadores de telemóvel nos Estados Unidos da América o usam para aceder às notícias. Mas  não só isso, é pelo telemóvel que as pessoas partilham as notícias com os outros.

Nos próximos dias irei postando sobre este relatório.

Tarifários da Optimus para Smart phones

Os tarifários Smart da Optimus são um passo certo na direcção certa ao centrarem-se sobretudo na comunicação de dados. As operadoras terão de dizer adeus ao modelo de vendas por minuto de voz. A voz é mais um entre outros conteúdos (navegação, música, vídeo) nas redes de banda larga como o 3G. Queiram ou não, as operadoras terão de oferecer VOIP nos smart phones (veja-se o acordo entre a Skype e a Verizon nos EUA).

Os tarifários Smart têm ainda a vantagem de oferecer descontos interessantes em alguns telemóveis topo de gama como os iPhones. O único senão é a operadora limitar a oferta a clientes internos. Será que não está interessada em captar com esta nova oferta subscritores de outras operadoras?

Conferência sobre Futuro dos Telemóveis

A conferência de Eric Schmidt, CEO da Google, no Mobile World Congress em Barcelona em 16 de Fevereiro 2010, pode ser vista online no YouTube.
A tríade computação, conectividade, “cloud” (3 Cs) está a revolucionar não só a comunicação, mas também o modo de vida das pessoas. Um visionamento da conferência é uma obrigação para quem se interessa por móveis.

“Mobile Journalism in the Asian Region”

Stephen Quinn é o autor da publicação “MOJO – Mobile Journalism in the Asia Region”. O trabalho está disponível on-line e é composto pelos seguintes capítulos: “What is mojo, or mobile journalism”, “How to be a mojo, or mobile journalist”, “The techniques of mojo reporting”, Workflows for mobile journalism” e “The future now”.