Jornalismo e Redes Móveis
Jornalismo e Redes Móveis no LabCom
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Encontramo-nos num momento de mudança, a nossa sociedade esta a mudar, e podemos afirmar que o jornalismo tem de se modelar e acompanhar essas mudanças. A sua identidade e credibilidade é colocada em causa muitas vezes, e isto porque com o avanço das tecnologias surgiu o dito “jornalismo cidadão”, jornalismo intitulado como, “ um jornalismo de todos para todos, não fazendo distinção entre a informação dada por um qualquer cidadão e a informação dada por um jornalista.”
Podemos aplicar neste post o proverbio antigo “cada um é para o que nasce” e isto porque, como nos diz o texto “não é por cozinharmos que somos cozinheiros, ou não é por pintar uma parede que se é pintor” ou seja não é por publicarmos algo que somos jornalistas, pois um jornalista possui uma “qualificação especifica” que um comum cidadão não tem, e por mais que esteja a publicar algo que ainda não tenha sido publicado pelos meios de comunicação nunca se pode considerar uma notícia em sentido jornalístico. Uma notícia tem sentido de notícia quando a sociedade fala dela, quando um acontecimento se torna conversa de café, um jornalista tem o poder de tonar um acontecimento falado, isto porque “lhe dá o cunho noticioso”. De uma certa forma existe uma fórmula para acabar com o jornalismo cidadão, e é tão simples como, o jornalista dar ouvidos aos comuns cidadão e deixar de pensar que só ele tem capacidade para decidir o que é ou não notícia, pois pode ver no cidadão um aliado e não o “ladrão de notícias”, muitos dos cidadãos são leitores das publicações desses jornalistas e apenas querem contribuir com o seu parecer.
Logo, os jornalistas devem manter laços harmoniosos com as redes sociais e com os cidadãos e aí sim fazer de simples comentários e post noticias grandiosas e faladas, e deixar o seu leitor feliz.
(citações do texto “Especificidade Epistemológica do Jornalismo” de António Fidalgo)
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21 de Março de 2012 - 23:14
Só discordo num ponto Andreia: a felicidade do leitor não é problema do jornalista. O critério que preside ao jornalismo é o do interesse público, o que significa que o post do cidadão ou o seu vídeo/foto, etc deve ser levado em conta se for importante e não para dizer “ok, ouvimos os cidadãos”.
Sei que não foi isso que quiseste dizer, mas é uma ideia que muita gente tem do jornalismo cidadão.