Usabilidad, interactividad y contenidos multimedia en la prensa para iPad: el caso de El País, El Mundo, Abc y La Razón de Teresa Nozal Cantarero, Antonio Sanjuán Perez e Ana González da Universidade da Corunha é a segunda comunicação do dia.

O estudo aborda as estratégias de convergência IP-Tablet. Começa pela análise da oferta em Espanha e o comportamento dos usuários. O trabalho é mais amplo e internacional mas o apresentado neste congresso centra-se apenas no mercado espanhol. Um dos objetivos é encontrar o desenho de um modelo de aplicação móvel jornalística e testa-lo.

A introdução do trabalho apresentada por Teresa Nozal mostra que o grupo trabalha em duas vertestes simultaneamente, na vertente jornalísticas mas um segundo grupo estuda a publicidade no mesmo modelo de aplicação.

O objeto de estudo centra-se em aplicação para iPad nos quatros principais jornais espanhois El País, El Mundo, Abc y La Razón. A análise centra-se em 3 aspetos da paginação das aplicações no que toca à usabilidade, à interatividade e aos conteúdos multimédia.

A análise da oferta usa uma tabela de 65 itens que foi aplicada à amostra dos 4 jornais. Usando esses itens foram desenhadas entrevistas semiestruturadas para serem feitas via telefónicamente seguidas de entrevistas estruturadas por e-mail.

Há duas versões de distribuição móvel, usando o PDF enriquecido ou a versão adaptada da web. Estas formas de distribuição destinam-se a diferentes publicas, o PDF para o publico assinante baseada no papel, e a versão adaptada para o publico que consome as notícias gratuitamente pela web.

Ana González apresenta os resultados do estudo. No que se refere a usabilidade centra-se na alteração do tamanho da letra e uma versão mais leve. No que se refere à interatividade o estudo mostra que faltam muitos aspetos no campo da personalização. O jornal oferece um produto fechado não permitindo ao usuário escolher a informação e os temas que quer receber. No que se refere à participação é também limitada estando restrita às redes sociais ou a correios electrónicos. Esta estratégia de partilha é uma estratégia de marketing para um aumento da divulgação das notícias aumentando os leitores. A falta de hiperligações é justificada pelos jornais pela dificuldade de navegação e leitura (no caso das distribuições em PDF). Falando de conteúdos multimédia há uma presença consistente de fotografias mas que as mesmas não têm valor informativo mas sim por valores estéticos. Na utilização de vídeos há 3 tipos, declarações dos protagonistas, vídeos editados e vídeos análises (substituindo as colunas de opinião).

As distribuições em PDF não têm atualizações de ultima hora, mantendo a periodicidade de 24 horas, algo que segundo Ana González choca na era digital.

Como conclusão no geral os jornais lançaram as aplicações para estar como estratégia de marca mas não como estratégia de publicação. Interessava estar não importando como. Há ainda uma influencia muito forte da interface do papel. No futuro os jornais esperam lançar aplicações nativas para iPad. Há ainda a possibilidade de modelo de negócio com a informação paga. No caso da web tal já não é possível mas no lançamento da informação para tablets há essa possibilidade.