Vivemos numa era em que as tecnologias são o motor que a move. O Homem vive rodeado de informatização, que lhe permite trabalhar, passar tempo e se informar.

A nível informativo é verdade que as tecnologias mudaram drasticamente a forma de se fazer jornalismo. Hoje muitos cidadãos encontram na internet uma forma de se informarem, que lhe satisfaz toda a comodidade que lhes está subjacente. A juntar à facilidade com que nos podemos informar, a Web permite fazê-lo de forma instantânea, quase no momento exato em que o acontecimento ocorre.

Perante este cenário, qual o espaço que tem nos nossos dias o jornalismo impresso? Acima de tudo passa por um processo de reestruturação e também por uma transformação de se adaptar à nova realidade.

Noticia o jornal público que um jovem empreendedor de 28 anos que ajudou a cofundar o facebook e foi diretor das redes socias da campanha presidencial de Barack Obama, decidiu agora adquirir e passar a dirigir a revista “The New Republic”, que conta com quase cem anos de existência.   

O objetivo de dirigir a revista prende-se, segundo Chris Hughes com a necessidade de “dar continuidade ao jornalismo inteletual de excelência.

Em vez de notícias curtas e resumidas, daquelas que encontramos nos agregadores, nos blogues e nas redes sociais, Chris Hughes, quer notícias grandes, explicativas de reflexão e análise.

O principal objetivo de Chris Hughes é adaptar a revista às novas tecnologias da informação, não perdendo de vista o compromisso perante o jornalismo sério, caindo na métrica superficial e na virulência online.